Atualização da força-tarefa para acompanhamento da crise no Sistema Imunana-Laranjal

25 de junho, 2024


Nota: vistoria na bacia do rio Guapi-Macacu

Data: 13/05/2024

Como encaminhamento da reunião convocada pela superintendência do Ibama no Rio de Janeiro, que aconteceu no dia 29 de abril, para esclarecimentos sobre o impacto da contaminação por tolueno na qualidade da água e do pescado na região leste da Baía de Guanabara, na última terça-feira (07/05) foi realizada vistoria de campo na bacia do Guapi-Macacu .

O objetivo da visita foi avaliar a qualidade da água da região, após 34 dias da identificação do vazamento de tolueno na bacia que causou desabastecimento de água em 5 municípios fluminenses – Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, e na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro.

Durante vistoria, foram observados mecanismos de tratamento da água contaminada e redução de danos da poluição, como a contenção dos canais de drenagem para o rio Guapi-Macacu e monitoramento da qualidade da água.

Participaram da vistoria agentes do Ibama no estado do Rio de Janeiro, que atuam em emergências ambientais; representantes do ICMBio; do Instituto Estadual do Ambiente (Inea); do Conselho Regional de Química – 3ª Região (CRQ); da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj); e pescadores representados pela Associação de Homens e Mulheres do Mar (AHOMAR).  A Força-Tarefa do CBH Baía de Guanabara aguarda os resultados da análise das amostras de águas coletadas pelo INEA para divulgação no site do Comitê.

Confira detalhes da visita pelo site do Ibama.


Nota: Atualização da Força Tarefa do CBH – BG sobre a crise de contaminação por tolueno no Sistema Imunana Laranjal 

Data: 03/05/2024

Segunda feira, dia 29 de abril de 2024, o superintendente do IBAMA/RJ, Sr. Rogerio Rocco, convocou reunião entre lideranças da pesca artesanal da Baía de Guanabara e representantes do Conselho Regional de Química (CRQ), da Comissão de Meio Ambiente da ALERJ, do INEA , do ICMBio e da Força Tarefa do CBH-BG para esclarecimentos sobre o impacto da contaminação por tolueno sobre a qualidade da água e do pescado  na região leste da Baía de Guanabara.  

O presidente do INEA, Sr. Renato Jordão, e o diretor de Segurança Hídrica e Qualidade Ambiental do órgão, Sr. Cauê Bielschonsky apresentaram os resultados da campanha de monitoramento da qualidade da água que vem sendo realizada na região e informaram que, assim que consolidados os dados, será feita comunicação técnica sobre o conjunto de analises relativas à investigação em curso.  

Sr. Cauê Bielschonsky informou que a crise vem sendo enfrentada com total empenho dos órgãos técnicos envolvidos, e que o canteiro de emergência chegou a ter 500 servidores investigando as causas da contaminação e adotando medidas para o restabelecimento do abastecimento do Sistema Imunana-Laranjal.    

Em seguida, o professor da PUC Rio Sr. Renato Carreira apresentou os resultados da campanha de monitoramento realizada pelo Laboratório de Estudos Marinhos e Ambientais da PUC-Rio em pontos próximos aos monitorados pelo INEA.  

  

Na sequencia, o presidente do Sindpesca/RJ, Sr. Alexandre Anderson, fez os seguintes questionamentos:  

  1. como analisar os danos às espécies de pescado e de crustáceos afetados pela contaminação? 
  1. o solo e o lençol freático foram afetados pela contaminação? 
  1. qual o destino do material retirado da área contaminada? 
  1. pontos de coleta a montante do que se considera “ponto zero” da contaminação nos rio Guapiaçu e Macacu estão sendo monitorados?   

O presidente do INEA informou que o descarte do material retirado da região afetada está sendo realizado em áreas permitidas, sendo realizado por empresas qualificadas, como a Ambipar. Garantiu que é compromisso do INEA ajudar os pescadores durante essa crise,  colocando o órgão  à disposição para acompanhar o grupo de pescadores em vistoria aos trechos do rio que indicarem.  

Ao fim da reunião foram acordados os seguintes encaminhamentos: 

  1. agendar vistoria conjunta entre liderança dos pescadores e órgãos ambientais de trechos dos rios Guapiaçu e Macacu onde pescadores receiam haver fontes de contaminação; 
  1. prever a inclusão dentre os temas abordados no plano de gerenciamento de risco – a ser contratado pelo Comitê da Baia de Guanabara – de temas relacionados à pesca artesanal,  agricultura e  pecuária; 
  1. promover debate sobre a revisão da periodicidade e dos parâmetros monitorados para qualidade da água no Sistema Imunana-Laranjal, considerando os riscos impostos à qualidade da água pelas diferentes atividades econômicas desenvolvidas na região;  
  1. promover, junto aos órgãos ambientais e à Alerj, debate sobre criação de legislação estadual com previsão de padrão de qualidade para pescado que garanta segurança alimentar, com protocolo para suspensão da pesca e imediato apoio financeiro emergencial aos pescadores artesanais em caso de acidentes, como o enfrentado no leste fluminense; 
  1. Notificar a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento sobre a necessidade de monitoramento da qualidade do pescado, gado e produtos agrícolas produzidos na região, tendo em vista a contaminação da área por tolueno;   
  1. ao representante da Comissão de Meio Ambiente da ALERJ, Sr. Gehard Sardo, foi solicitada audiência publica sobre a crise – que deve se estender, porquanto a origem e os culpados pela contaminação por tolueno não foram elucidados; 
  1. tendo em vista a lacuna relativa ao monitoramento das águas subterrâneas na região, foi solicitada articulação para esse fim.  

O CBH Baía de Guanabara realiza, desde 2021, o programa de monitoramento quali-quantitativo da Região Hidrográfica V (RH-V), onde são coletadas amostras da água de 93 pontos de toda a região para análises de parâmetros físicos, químicos e biológicos. No Trecho Leste da RH-V, 23 pontos são monitorados entre os rios Guapiaçu, afluente do rio Caceribu, Rabelo, Itaperi, Duas Barras, Papucainha, Cassiano e Macacu. Os últimos resultados desse monitoramento podem ser vistos neste link.  

  

A Cedae continua a disponibilizar laudos diários do monitoramento de tolueno que promove na saída do Sistema Imunana-Laranjal. Confira relatório atualizado até 2 de maio: https://storage.googleapis.com/site-cedae/Qualidade_da_Agua/RelatorioLaranjal/LAUDO%20-%20AT%C3%89%2002-05%20Parcial.pdf.  


Nota: Análises laboratoriais identificam baixa presença de tolueno na bacia do rio Guapi-Macacu 

Data: 26/04/2024

Foram divulgados os resultados da coleta de amostras de água na região da bacia do rio Guapi-Macacu, na região leste da Região Hidrográfica V (RH-V).  A coleta foi coordenada pela força-tarefa do Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e Jacarepaguá (CBH Baía de Guanabara), para acompanhamento da crise do abastecimento na região. As análises foram realizadas pelo Laboratório de Estudos Marinhos e Ambientais (LabMAM) da PUC-Rio – coordenado pelo professor Renato Carreira.  

De acordo com o relatório, divulgado no dia 25 de abril, 14 dos 16 pontos analisados apresentam quantidade de 0,028 a 0,8 microgramas por litro (µg/l) de substância BTEX, que é considerado apropriado para consumo, e em um determinado ponto a quantidade do composto químico é menor que 0,028 (µg/l).    

Os pontos coletados compreendem o rio Guapi-Macacu, tanto na nascente quanto no seu curso, rio Macacu e rio Guapiaçu, conforme mapa abaixo.

  • P1 – Foz do rio Guapi-Macacu – APA de Guapi-Mirim; 
  • P2 – rio Guapi-Macacu; 
  • P3 – rio Guapi-Macacu; 
  • P4 – rio Guapi-Macacu – RJ493; 
  • P5 – jusante da captação – rio Guapi-Macacu; 
  • P6 – montante da captação – rio Guapi-Macacu; 
  • P7 – rio Guapiaçu; 
  • P8 – rio Macacu, ao lado da COMPERJ; 
  • P9 – rio Macacu, próximo à bifurcação com rio Guapiaçu; 
  • P10 – rio Guapiaçu, contenção nº 7. Sedimento coletado em região mais interna; 
  • P11 – rio Guapiaçu, contenção nº 6; 
  • P12 – rio Guapiaçu, contenção nº 5; 
  • P13 – rio Guapiaçu, contenção nº 4; 
  • P14 – rio Guapiaçu, contenção nº 3; 
  • P15 – rio Guapiaçu, contenção nº 2; 
  • P16 – rio Guapiaçu, contenção nº 1. Margem oposta ao P15. 

Foram analisadas a quantidade de substâncias BTEX (benzeno, tolueno, etil-benzeno e xilenos), além de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) e total de hidrocarbonetos de petróleo (TPH fingerprint) nas amostras de água dos rios. O laudo pode ser visto por aqui. Em breve, serão informados os resultados das análises das amostras de solo.  

Pesca artesanal 

Dentro das ações da força-tarefa do CBH Baía de Guanabara, na última quarta-feira, dia 24 de abril, lideranças da pesca artesanal se reuniram com representantes da superintendência do IBAMA no Rio de Janeiro, do Conselho Regional de Química (CRQ), da Comissão de Meio Ambiente da ALERJ e com o diretor-vice-presidente do CBH Baía de Guanabara, Magno Neves. O objetivo da reunião foi debater os impactos da contaminação por tolueno na região do rio Guapi-Macacu e Guapiaçu para a atividade e para os pescados. 

O Ibama se colocou à disposição para ajudar nas demandas da região contaminada. Além disso, a Comissão de Meio ambiente articulou uma reunião com o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (INEA).


Nota: CBH Baía de Guanabara coordena colaboração entre instituições para avaliação ambiental da água e do solo da região contaminada por tolueno no Rio Guapi-Macacu  

Data: 22/04/2024

A força-tarefa do Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e Jacarepaguá (CBH Baía de Guanabara), para acompanhamento da crise do abastecimento do Sistema Imunana-Laranjal, coordenou coleta de amostras de água e solo na região onde foi identificado vazamento de tolueno na parte leste da Baía de Guanabara.   

No último sábado, dia 20 de abril, equipes da PUCRio, da Prefeitura de Guapimirim e da ONG Guardiões do Mar coletaram amostras de água e de solo para posterior determinação de quantidade de BTEX (benzeno, tolueno, etil-benzeno e xilenos), além de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) e total de hidrocarbonetos de petróleo (TPH fingerprint) no solo, pelo Laboratório de Estudos Marinhos e Ambientais (LabMAM) da PUC-Rio – coordenado pelo professor Renato Carreira.  Os resultados devem ser informados a partir do dia 24 de abril (quarta-feira).  

Ressaltamos que o CBH Baía de Guanabara realiza, desde 2021, o programa de monitoramento quali-quantitativo da Região Hidrográfica V (RH-V), onde são coletadas amostras da água de 93 pontos de toda a região para análises de parâmetros físicos, químicos e biológicos.  

No Trecho Leste da RH-V, 23 pontos são monitorados entre os rios Guapiaçu, afluente do rio Caceribu, Rabelo, Itaperi, Duas Barras, Papucainha, Cassiano e Macacu. Os últimos resultados desse monitoramento podem ser vistos neste link.  

Dados de monitoramento da água bruta  

A força-tarefa do CBH Baía de Guanabara solicitou ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA) resultados das análises das amostras de 40 pontos localizados na região contaminada por tolueno realizadas pela força-tarefa do Estado, desde 4 de abril de 2024, e a metodologia usada na análise de tolueno, para que que sejam incorporados no planejamento da gestão hídrica da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara.  

Dados de monitoramento da água de consumo 

Além disso, a força-tarefa do CBH Baía de Guanabara solicitou às vigilâncias sanitárias dos municípios atingidos pela crise de abastecimento do Sistema Imunana-Laranjal (Maricá, Itaguaí, São Gonçalo, Niterói e Rio de Janeiro) informação sobre as análises da qualidade da água para consumo humano naquelas cidades durante a crise de abastecimento. Até o momento, os órgãos não retornaram com as informações solicitadas.  

Infraestrutura Verde  

No último dia 15 de abril, a força-tarefa do CBH Baía de Guanabara se reuniu com representantes do   
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA/RJ)  e do Grupo de Trabalho Saneamento Básico, Desastres Socioambientais e Mudanças do Clima do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para tratar do conjunto de compromissos assumidos por diferentes instituições a serem executados na região, que visa o apoio ao planejamento dos investimentos a serem realizados pelo Comitê na porção leste da RH-V.  

Pesca e desdobramentos 

A partir da mobilização de pescadores da Baía de Guanabara, a força-tarefa CBH Baía de Guanabara se empenha em integrar informações relacionadas ao impacto da contaminação do tolueno sobre a atividade pesqueira na região.  

Além disso, o Comitê acompanha os desdobramentos da força-tarefa criada no âmbito do Governo do Rio de Janeiro em conjunto com a Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade, Polícia Civil, Polícia Militar e INEA. Até então, a área contaminada foi isolada e foi realizada a sucção de material contaminado. Peritos criminais acompanham o trabalho em 40 pontos de coleta e analisam o material para identificar a origem do vazamento.  

Já a Cedae disponibiliza diariamente laudo do monitoramento de tolueno na saída do sistema de tratamento Imunana-Laranjal. Confira os relatórios que foram emitidos até o dia 21 de abril.   


Nota: CBH Baía de Guanabara detalha força-tarefa para acompanhamento da contaminação do Rio Guapi-Macacu, que ocasionou a paralisação do Sistema Imunana-Laranjal 

Data: 09/04/2024

O Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e Jacarepaguá (CBH Baía de Guanabara) criou força-tarefa para acompanhamento e divulgação das informações sobre a origem da contaminação do Rio Guapi-Macacu, que resultou na paralisação do Sistema Imunana-Laranjal, ocorrida no último dia 03 de abril, e sobre as soluções para o problema. 

A iniciativa cumpre a atribuição legal do Colegiado de coordenação das atividades dos agentes públicos e privados, relacionados aos recursos hídricos e ambientais, compatibilizando as metas e diretrizes do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERHI) com as peculiaridades de sua área de atuação. 

A força-tarefa, criada pela diretoria do Comitê, conta com apoio dos municípios abastecidos pelo Sistema Imunana-Laranjal, pelas empresas de abastecimento que atuam na área, técnicos e equipe de comunicação, que atuará nas seguintes frentes de trabalho: 

  • Divulgação, por meio do site do Comitê, dos relatórios do programa de monitoramento qualiquantitativo da água, o que inclui os resultados da área afetada, realizado pelo Comitê desde 2021. Os dados serão enviados para todas as instituições envolvidas na apuração e resolução do problema de abastecimento; 
  • Solicitação ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA), à CEDAE, à Águas do Brasil, à Águas do Rio e à Comissão de Saneamento da ALERJ dos resultados das campanhas de monitoramento da qualidade da água, tanto bruta quanto tratada, executadas desde o último dia 4 de abril, para fins de investigação e de acompanhamento sobre o caso;  
  • Solicitação à Vigilância Sanitária dos municípios atendidos pelo Sistema Imunana-Laranjal dos resultados das campanhas de monitoramento da qualidade da água tratada desde o dia 6 de abril, data do retorno da operação;  
  • Solicitação à empresa Oceanus, responsável pelo programa de monitoramento da qualidade da água na Região Hidrográfica V (RH-V), a análise de tolueno em amostra de água coletada no trecho do rio Macacu, onde é feita a captação de água para o Canal Imunana; 
  • Solicitação ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de informação sobre a situação dos investimentos previstos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Comperj e nas compensações ambientais destinadas à restauração florestal na região leste da RH-V;   
  • Solicitação de esclarecimentos à CEDAE e ao INEA sobre o cumprimento das condicionantes previstas na Outorga de Captação e no licenciamento ambiental da Estação de Tratamento de Água (ETA) Laranjal, caso existente;  
  • Solicitação de esclarecimentos ao INEA, por meio de ofício, sobre o cumprimento das condicionantes previstas no licenciamento ambiental do GasLub (antigo Comperj) e quanto ao conteúdo do Plano de Contingência, caso existente;  
  • Empenhar esforços para execução da deliberação sobre elaboração do Plano de Contingência da RH-V, incluindo a Sub-região Leste, que contempla ações com matriz de responsabilidades para prevenir e/ou gerenciar problemas ambientais que possam comprometer a segurança hídrica do Sistema Imunana-Laranjal;  
  • Solicitação de informações ao INEA sobre a situação do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Rio de Janeiro, incluindo os usos que estão sendo propostos para a área dos mananciais e seu entorno, tendo em vista que esse instrumento deve nortear os zoneamentos urbanísticos-ambientais propostos pelos municípios; 
  • Articulação de reunião no âmbito do Grupo de Trabalho de Monitoramento do Comitê com especialistas em recursos hídricos sobre parâmetros de qualidade da água (substâncias orgânicas e inorgânicas de maior periculosidade para o consumo humano), tendo em vista que o limiar de tolueno da Portaria de Potabilidade nº888/2021 (30 μg/L) está diferente do indicado na Resolução CONAMA nº357/2005 (2 μg/L). O intuito é subsidiar o Plano de Contingência da RH-V e possíveis flexibilizações de conteúdo do contrato de monitoramento com a Oceanus;  
  • Implementação do programa “Vigilância Baia de Guanabara”, que prevê rede de monitoramento em parceria com a sociedade;  
  • Criação de campanha de comunicação do Comitê sobre o acompanhamento da crise de abastecimento do Leste da RH-V, com linguagem simples, garantindo transparência sobre os dados produzidos e/ou recebidos; 
  • Apoio às Instituições impactadas com a paralisação do sistema de captação e tratamento de água de Imunana-Laranjal e aos Órgãos de Controle e Fiscalização. 

Outras ações em andamento  

Como parte de suas competências, o Comitê realiza ações com foco na segurança hídrica no Trecho-Leste da Baía de Guanabara. Uma das iniciativas é o Plano de Gerenciamento de Risco da Baía de Guanabara, que monitora e mapeia áreas de vulnerabilidade ambiental, o que inclui riscos advindos da indústria e de eventos críticos. A ação é prevista no Plano de Bacia, que está sendo atualizado e em processo de aprovação e formalização como Instrumento de Gestão do Comitê.   

No eixo de Compatibilização do Balanço Hídrico, são realizadas campanhas de monitoramento qualiquantitativo dos corpos hídricos e identificação de poluição, incluindo as atividades industriais da região.   

Panorama   

De acordo com o Atlas da Baía de Guanabara, produzido em 2021, as cidades da Região Hidrográfica V (RH-V), composta por 17 municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro, respondem por 64,2% das indústrias no estado. Ao todo são 18.338 indústrias, sendo a cidade do Rio de Janeiro o município com maior quantidade de empresas que realizam a atividade, seguido pela Baixada Fluminense, e os municípios de Niterói e São Gonçalo.

Ainda nesse contexto, desde 2022 são promovidos debates com especialistas sobre a segurança hídrica no leste metropolitano, como os eventos transmitidos no canal do Youtube do Comitê.

Todas as informações e atualizações sobre a força-tarefa do Comitê de investigação da crise hídrica ocasionada pela poluição da bacia hídrica que abastece o Sistema Imunana-Laranjal podem ser acompanhadas nesta página.