Lançamento de livros sobre símbolo do Rio de Janeiro: a Baía de Guanabara.

30 de agosto, 2013


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Dezesseis anos após a publicação do livro original “Baía de Guanabara e Ecossistemas periféricos – Homem e Natureza” estão sendo lançados, em dois volumes, em versão revisada, ampliada e atualizada os livros: “Bacia da Baía de Guanabara: Características Geoambientais, Formação e Ecossistemas” e “Baía de Guanabara: ocupação histórica e avaliação ambiental”.

Memória viva de Elmo Amador, os livros são um grande legado deixado pelo ponto de vista geológico-ambiental sobre a sua grande paixão: a Baía de Guanabara. Retomando estudos pioneiros de Hartt (1870), Backheuser (1918), Ruellan (1944) e Lamego (1948), o autor construiu a obra baseada em pesquisas realizadas desde o final da década de 1960. No início da década de 1970, as praias fósseis da Baía de Guanabara foram objetos de análise por Elmo Amador. No ano de 1975, o autor realizou estudos sobre os sedimentos no fundo da bacia, revelando uma relação nas taxas de assoreamentos com ações antrópicas. Devido a essa descoberta, tornou-se impossível entender o quadro ambiental sem uma pesquisa da ocupação histórica. Em 1997 o autor defendeu sua tese de doutorado sobre a Baía de Guanabara na Geografia da UFRJ.

Os livros objetivam a integração, a sistematização e a atualização desses estudos que vêm sendo produzidos na Bacia contribuinte da Baía de Guanabara. Visam retomar a visão holística em um esforço de horizontalização e a tentativa de resgate da abordagem geográfica global. A Baía de Guanabara foi escolhida como objeto de estudos por ser emblemática e uma genuína representante dos frágeis e produtivos ecossistemas costeiros tropicais que foram submetidos a uma rápida degradação ambiental e social.