Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

 

GT Chorume realiza visita ao Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho 

3 de junho, 2024


O GT Chorume, grupo de trabalho do CBH Baía de Guanabara que debate sobre os impactos do chorume nos corpos hídricos da Região Hidrográfica V (RH-V), realizou visita ao Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho (AMJG), no município de Duque de Caxias.  

Durante a visita foi realizada uma reunião entre os representantes da diretoria do Comitê; do GT Chorume; da empresa Statled Brasil, responsável pelo aterro; da Defesa Civil de Duque de Caxias; da Prefeitura de Magé; e do Instituto Ecocidade.  

Equipe da visita. Foto: Sarah Belo/Prefácio Comunicação
Foto: Sarah Belo/Prefácio Comunicação
Foto: Sarah Belo/Prefácio Comunicação
Foto: Sarah Belo/Prefácio Comunicação
Foto: Sarah Belo/Prefácio Comunicação

Além das instituições citadas, estavam presentes os representantes e diretores das entidades representativas dos pescadores e agricultores Associação Homens e Mulheres do Mar da Baía de Guanabara (AHOMAR), Sindicato dos Pescadores Profissionais e Pescadores Artesanais do RJ (SINDPESCA-RJ), Instituto de Desenvolvimento Socioambiental e Humano Sustentável (ONGBR),  Associação de Caranguejeiros e amigos dos Mangues de Magé (ACAMM), Associação de Trabalhadores da Pesca de Magé e Guapimirim (ATPMG), Cooperativa Mista dos Produtores Rurais de Guapimirim e Regiões (COOPERGUAPI), Associação das Mulheres da Pesca no Litoral do Rio de Janeiro (AMUPESCAR), Associação Livre dos Pescadores de Guia de Pacobaíba (ALPAGP) e Associação Liga das Entidades de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (LIPESCA). 

Na oportunidade foram tiradas dúvidas sobre os projetos ambientais da administradora do aterro, em que eles apresentaram o trabalho de conservação e manutenção do aterro, operação da Estação de Tratamento de Chorume, da Usina de Biogás e a recomposição ambiental do manguezal. Além disso, na mesma reunião, os pescadores questionaram sobre a possibilidade de vazamento de chorume na Baía de Guanabara por parte do aterro e dos impactos na pesca da região. 

Após a reunião, foi realizada uma visita de campo no aterro, onde foi verificado o trabalho de recuperação dos manguezais do local e do funcionamento da barreira sanitária instalada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em conjunto com a Polícia Militar, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Prefeitura de Duque de Caxias, como forma de coibir a entrada de lixo clandestino. 

O presidente da AHOMAR e coordenador do Subcomitê Oeste do CBH Baía de Guanabara, Alexandre Anderson, relata que aproveitou a visita para tirar algumas dúvidas acerca da possibilidade de vazamento de chorume na Baía de Guanabara. “Viemos para tirar algumas dúvidas, pois nas praias e na nossa região de pesca a gente ouve falar que ainda vaza chorume não tratado na Baía de Guanabara. Fizemos esse primeiro encontro com a empresa para saber e temos uma perspectiva que tem um bom trabalho, mas queremos realizar novas visitas.” 

Cida Resende, representante da Prefeitura de Magé na visita e membra do GT Chorume no Comitê, ressalta a importância da visita para entender o processo de recuperação do manguezal no local. “Essa visita técnica que fizemos ao Aterro de Jardim Gramacho, que está em fase de recuperação ambiental, foi importante para entendermos a recuperação ambiental, todo o passo a passo do processo e os custos que isso tem.” 

O Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho 

Criado em 1976, o Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho (AMJG) teve como objetivo receber os resíduos sólidos dos municípios de Rio de Janeiro, Nilópolis, São João de Meriti e Nova Iguaçu, após convênio firmado entre as prefeituras dos respectivos municípios, a Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (FUNDREM), a Companhia de Limpeza Urbana do Município do Rio de Janeiro (COMLURB) e o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). 

O aterro é conhecido por uma série de erros estruturais, que impactou, à longo prazo, os recursos ambientais da região, como a ocupação em área de manguezal, que causou impactos negativos no ecossistema da Baía de Guanabara, e o despejo de toneladas de lixo e chorume nos corpos hídricos.  

Mesmo com a desativação em 2012 e a operação por parte da iniciativa privada, são diversos os desafios para a redução dos danos ambientais na região, após quase 40 anos de despejo irregular.  

O GT Chorume 

O GT Chorume é um grupo de trabalho do CBH Baía de Guanabara que foi criado com a finalidade de analisar sob os aspectos legal, ambiental, econômico, social e de saúde pública, questões como: 

  • Lançamento in natura de chorume nos corpos hídricos e na Baia de Guanabara pelos lixões existentes na Região Hidrográfica; 
  • Lançamento de chorume nos corpos hídricos por aterro sanitários/aterros controlados; 
  • Tratamento do chorume produzido nos aterros sanitários em estações de tratamento de esgoto (ETEs) na Região Hidrográfica da Baia de Guanabara. 

Com essas atribuições, o grupo de trabalho propõe a adoção de medidas visando à melhoria da qualidade dos recursos hídricos na RH-V.