Prognóstico destaca cenários de recuperação para a lagoa

Previsões consideram um horizonte de 25 anos para o cartão postal da capital fluminense

O Plano de Bacia da RH-V apresentou um prognóstico sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas em um horizonte até 2045, em que foram destacados cenários preocupantes para o futuro do famoso ponto turístico e ecológico da cidade. Entretanto, caso sejam realizadas ações de preservação, há previsão de recuperação do ecossistema.

O documento apresenta quatro possíveis cenários – ruim, regular, bom e ótimo –, considerando diferentes níveis de intervenção para a preservação do ecossistema. No cenário mais pessimista, a lagoa continuaria sofrendo com poluição, aumento da eutrofização e degradação ambiental, afetando diretamente a fauna e flora aquáticas. Além disso, a segurança hídrica na região ficaria comprometida, com possíveis reflexos negativos para o turismo e a qualidade de vida da população.

A respeito dos efeitos das mudanças climáticas na regão, a tendência é que haja um aumento das temperaturas e ela registre episódios de seca e estiagem com mais frequência, o que pode impactar a disponibilidade hídrica.

No cenário mais otimista, o estudo projeta medidas de conservação e saneamento que poderiam melhorar significativamente a saúde ambiental da lagoa. A adoção de um sistema eficiente de tratamento de esgoto e o fortalecimento da gestão dos recursos hídricos aparecem como ações fundamentais para garantir a recuperação e sustentabilidade do manancial.

Embora a situação atual exija atenção, a lagoa ainda tem potencial de recuperação. Com políticas públicas adequadas e mobilização da sociedade, ela pode voltar a ser um ambiente ecologicamente equilibrado, proporcionando benefícios tanto para a população quanto para o ecossistema.

Confira o prognóstico no Caderno de Ações da Lagoa Rodrigo de Freitas.