Lagoa Rodrigo de Freitas sofre com poluição e urbanização descontrolada

Diagnóstico apresentado no Plano de Bacia alerta para a necessidade da melhoria do sistema de saneamento da região

Um diagnóstico recente sobre a sub-região da Lagoa Rodrigo de Freitas revelou que o famoso cartão postal enfrenta sérios desafios ambientais, devido ao crescimento urbano desordenado, à poluição crescente e à falta de tratamento adequado do esgoto. Esses fatores têm afetado de forma significativa a qualidade das águas da lagoa.

De acordo com o diagnóstico, o lançamento contínuo de águas residuais, aliado à deficiência no sistema de drenagem e à ocupação irregular, está comprometendo todo o ecossistema da lagoa. A alta concentração de nutrientes nas águas, por sua vez, tem acelerado o processo de eutrofização, que provoca o crescimento exagerado de algas e diminui o oxigênio disponível, impactando a fauna aquática.

Outro ponto crítico levantado no diagnóstico é a restrita conexão da lagoa com o mar, essencial para a renovação e oxigenação da água. Com a troca de águas limitada, poluentes se acumulam, agravando ainda mais a situação. Além disso, eventos climáticos extremos, como enchentes, contribuem para a entrada de grandes volumes de sedimentos e resíduos, intensificando a poluição.

O documento aponta para a necessidade de intervenções que melhorem o sistema de saneamento na região e promovam uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos, como forma de preservar a lagoa, o ecossistema existente nela e a população da região.

O diagnóstico está disponível no Caderno de Ações da Lagoa Rodrigo de Freitas. Acesse pelo link.