REBIO do Tinguá. Foto: Rodrigo Valente/Prefácio Comunicação
Integração

Estudos de ampliação de unidades de conservação na região oeste

A Rebiodo Tinguá é a maior reserva biológica do estado e recebeu estudos de ampliação do seu território de abrangência.

A preservação e ampliação das reservas biológicas são fundamentais para manter o funcionamento do ecossistema local; conservar as espécies animais e vegetais, algumas consideradas em extinção; e garantir o abastecimento hídrico dos respectivos territórios. Para que isso aconteça é necessária a colaboração dos atores envolvidos e de estudos da região a ser ampliada.

Um exemplo da importância da preservação e ampliação é o da Reserva Biológica do Tinguá (REBIO do Tinguá), marco de conservação da Baía de Guanabara. Em 2023, o CBH Baía de Guanabara, representado por sua presidente, Adriana Bocaiuva, e por Magno Neves, vice-presidente, recebeu o aceite do presidente Philipe Campello, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), para estudo de proposta de ampliação das unidades de conservação estaduais no entorno da REBIO do Tinguá.

Já elaborado pelo Comitê, o estudo sugere a criação de corredor verde entre a Reserva Biológica Tinguá e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, área de proteção presente nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim. O intuito desse corredor é que haja maior proteção de áreas remanescentes da Mata Atlântica no trecho oeste da Baía de Guanabara.

Essas ações estão relacionadas ao escopo do trabalho do Comitê, que prevê a conservação, recuperação e garantia da sustentabilidade ambiental dos recursos naturais.

REBIO do Tinguá

A REBIO do Tinguá é a maior reserva biológica do estado do Rio de Janeiro e a terceira maior da região sudeste do Brasil. Com uma área de 24.812,90 hectares, encontra-se no limite entre a Serra do Mar e a Baixada Fluminense, abrangendo quatro municípios: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis e Miguel Pereira).

A Reserva Biológica tem sua história diretamente ligada ao crescimento da Baixada Fluminense e da própria cidade do Rio de Janeiro. Foi criada em 1989, com o objetivo de proteger uma porção da Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro e outros recursos naturais, como as bacias hidrográficas. A REBIO faz parte do Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar e do Mosaico Central da Mata Atlântica Fluminense, juntamente com outras áreas de conservação próximas.

Atualmente, esta é uma das poucas áreas florestadas da Baixada Fluminense, o que torna a REBIO Tinguá primordial para a preservação da Mata Atlântica e para o abastecimento hídrico local. Algumas espécies de animais ameaçadas de extinção, como gato-maracajá, gavião-pomba, muriqui-do-sul, morcego vermelho, rãzinha e onça-parda, estão protegidas nesta Unidade de Conservação.




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