Foto: Luiza Bragança/Prefácio Comunicação
Integração

Ações de recuperação da Lagoa Rodrigo de Freitas continuam em 2024

Iniciativa prevê a troca das comportas da rua General Garzon, que virá de uma parceria entre o Comitê e a Fundação Rio Águas

Iniciadas em 2023, as ações de recuperação da Lagoa Rodrigo de Freitas seguem em andamento este ano. Fruto de uma parceria entre o CBH Baía de Guanabara e a Fundação Rio Águas, a iniciativa tem como objetivo a troca das comportas da rua General Garzon, que conectam a bacia do Rio dos Macacos à lagoa.

Responsável pela gestão e qualidade dos corpos hídricos, a Fundação Rio Águas está à frente da operação das três comportas existentes na lagoa. Atualmente, elas ficam fechadas durante os meses de seca, para evitar que o esgoto e outros poluentes cheguem até a lagoa. Já em períodos chuvosos, há um plano de contingência para seu manejo. No caso da rua General Garzon, a estrutura é aberta manualmente para que o volume de chuva que chega até os rios escoe para a lagoa, diluindo a poluição.

“A proposta é alterar a seção do rio, no trecho onde hoje estão instaladas as comportas. Dessa forma, teríamos duas comportas que podem ser abertas e fechadas conforme o plano de operação. A troca é necessária para que possamos melhorar a seção de escoamento do canal e controlar mais as enchentes na bacia do Rio dos Macacos. Além disso, nessa oportunidade da troca, está prevista também a implementação de um sistema automático que poderá ser acionado no próprio local por um botão, ou remotamente, com a instalação de um software capaz de controlar essa programação à distância”, explica Patrícia Ney de Montezuma, gerente de Pesquisas e Gestão Costeira da Prefeitura do Rio de Janeiro.


Foto: Divulgação Fundação Rio Águas

Além disso, as comportas têm pórticos com dois pilares que interferem na seção de escoamento. Entre os pilares, o fundo é reto. Do lado de fora dos pilares até a lateral do rio, o fundo é inclinado, o que dificulta a abertura e fechamento da estrutura, em função do acúmulo de sedimentos. “Essa também é uma parte que queremos alterar para que não haja inclinação. No projeto, estamos prevendo a substituição desse pórtico por uma estrutura que cause menor impacto no escoamento e permita o acesso de operadores para eventuais acionamentos manuais ou manutenções”, conclui Montezuma.




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