Legenda: Evento foi promovido pelo Subcomitê Jacarepaguá. Foto: Cleiton Bezerra/AGEVAP
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Subcomitê realiza seminário sobre o sistema lagunar

“Um olhar sobre o sistema lagunar de Jacarepaguá” reuniu diversos atores sociais para debater a situação das lagoas, além de formas de preservá-las.

A lagoa que queremos e a luta pela preservação do sistema lagunar: esses dois assuntos mobilizaram o subcomitê no final de 2023, durante a celebração dos 18 anos do CBH Baía de Guanabara.

No dia 29 de novembro, o CBH Baía de Guanabara, por meio do Subcomitê Jacarepaguá, realizou o seminário “Um olhar sobre o sistema lagunar de Jacarepaguá”. O evento foi dividido em quatro mesas, em que foram apresentadas ações de diversas organizações em prol da preservação das lagoas e propostos debates sobre a situação ambiental da região.

Foto: Cleiton Bezerra/AGEVAP

Na abertura do evento, o diretor-secretário do CBH Baía de Guanabara, Rogério Rocco, listou as iniciativas levadas adiante pelo Comitê em favor da região e detalhou o papel do colegiado nas decisões relacionadas à bacia.

A primeira mesa contou com a participação do subsecretário de biodiversidade da Secretaria de Meio Ambiente do Município do Rio de Janeiro, Hélio Vanderlei, e da analista ambiental da Coordenadoria de Estudos Ambientais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Fátima Soares. Ambos enumeraram as iniciativas do poder público para a preservação da região.

Foto: Cleiton Bezerra/AGEVAP

Em seguida, foi abordada a importância da comunicação para a divulgação da situação do território e das ações ali implementadas, como forma de cobrar melhorias dos órgãos competentes. A mesa foi composta pelo jornalista Emanuel Alencar; pelo presidente do bloco 2 do Comitê de Monitoramento e representante da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Eduardo Figueira; pelo gerente operacional de esgoto da Iguá, Ícaro Maltha; e pela representante da Associação de Moradores do Jardim Oceânico, Leonora Vasconcellos.

A pauta da terceira mesa foi a situação do sistema lagunar de Jacarepaguá. Participaram dessa conversa o professor da UFRJ e membro do CBH Baía de Guanabara, José Paulo Azevedo, e o coordenador da Câmara Técnica Costeira (CTCOST) do Comitê, Paulo Harkot.

Por fim, os movimentos sociais que trabalham em favor da preservação da Baía de Guanabara e do sistema lagunar participaram da última mesa, que foi composta pelo coordenador do subcomitê Jacarepaguá, Michel Costa; pela representante do Grupo Patativas e suplente da Amor no Consemac, Isabelle de Loys; pelo representante da Comunidade Santa Luzia, Ricardo Mendonça; e pelo co-fundador do Movimento Baía Viva, Sérgio Ricardo de Lima.

A coordenação do subcomitê, que é composta por Tamara Fernandes, representante da SEAS; Michel Dantas, representante da Associação de Pescadores da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, Lagos e Rios Adjacentes (Apesbagua); e Renato Rocha, representante da Associação de Moradores e Amigos de Vargem Grande (AMAVAG), relatam que o seminário possibilitou discutir o sistema lagunar e debater soluções voltadas para a preservação das lagoas, uma vez que são importantes componentes para a manutenção do ecossistema da região.




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