Contratações

CBH Baía de Guanabara investe mais de R$ 200 mil em soluções de saneamento básico em bairro de Guapimirim

Criação do projeto básico, realização de estudos geotécnicos e ambientais e elaboração de projeto executivo já estão em andamento


Dando sequência ao planejamento anual de investimentos e ações previstas para 2023, o CBH Baía de Guanabara firmou contrato para pôr em prática soluções de saneamento básico no bairro Vale das Pedrinhas, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Serão empenhados um total de R$ 208.438,88 para elaboração de estudo de concepção, criação do projeto básico e executivo de sistema de esgotamento sanitário na localidade. Parte dos trabalhos já está em andamento.

Os estudos estão sendo realizados a partir de um pedido feito pela Prefeitura de Guapimirim. O objetivo é diminuir a carga de esgoto no Canal Piaçava, localizado no bairro, para que a prefeitura possa licitar a execução das obras. O projeto está alinhado à meta do Marco Legal do Saneamento e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Neste ano, o CBH Baía de Guanabara está investindo mais de R$ 11 milhões em projetos ao longo de toda Região Hidrográfica V. Desse montante, mais de R$ 3 milhões estão sendo destinados à coleta e tratamento de esgoto. Os projetos visam à universalização do acesso de saneamento ambiental para coleta e tratamento de efluentes sanitários domésticos em regiões desprovidas desses sistemas.

Dentre os aportes em andamento ou já concluídos pelo Comitê estão o investimento de R$ 500 mil para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico da cidade do Rio de Janeiro, a implantação dos serviços de saneamento básico e drenagem pluvial na Comunidade do Cabrito, em Niterói, e um investimento de mais de R$ 2 milhões na instalação de 93 pontos de monitoramento quali-quantitativo na Baía de Guanabara.

Serviços de coleta de esgoto no Brasil

Os dados nacionais sobre o acesso ao saneamento básico e os impactos da falta de tratamento dos efluentes para a natureza acendem o alerta para a necessidade de ações efetivas para reverter o cenário atual. De acordo com o 15º Ranking do Saneamento (2023), produzido pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável e por volta de 100 milhões de pessoas não contam com serviços de coleta de esgoto.

Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, apenas 51,20% do esgoto gerado no Brasil é tratado, ou seja, mais de 5,5 mil piscinas olímpicas de esgoto são despejadas na natureza, impactando rios, mares e espécies aquáticas.




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