Saneamento
Novo reservatório vai reforçar abastecimento de água na Região Metropolitana do Rio
Obras da Estação de Tratamento de Água do Novo Marapicu, em Nova Iguaçu, devem ser concluídas em fevereiro de 2026
Cerca de 3 milhões de habitantes da Baixada Fluminense serão beneficiados com a construção do novo reservatório de água da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), em Nova Iguaçu. Denominada Novo Marapicu, a estação terá capacidade de armazenar 55 milhões de litros de água. Com investimentos de R$ 277,8 milhões, as obras deverão ser iniciadas até outubro, e a previsão é que sejam concluídas até fevereiro de 2026.
De acordo com a Cedae, além do reservatório, o projeto inclui o assentamento de tronco distribuidor com um quilômetro de extensão, tubulação extravasora também de um quilômetro, além de adutora com 3,9 quilômetros de extensão. O reservatório vai integrar o sistema de abastecimento do Novo Guandu, que engloba também a construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) Novo Guandu e duas elevatórias (uma de água bruta e outra de água tratada).
Atualmente, está sendo realizada a primeira etapa da obra da ETA, que consiste na terraplanagem de área de mais de 390 mil m² e construção de muro de proteção com 4 mil metros de extensão. A previsão é que estes serviços sejam concluídos até janeiro de 2024. A obra é executada pela OEC - Engenharia e Construção (antiga Odebrecht), que venceu a licitação aberta pelo governo do Estado do Rio de Janeiro.
Com investimento total de mais de R$ 2 bilhões, a ETA vai produzir 12 mil litros por segundo (l/s) de água. Após a conclusão das obras, em 2026, o sistema vai operar em conjunto com a ETA Guandu, totalizando a produção e o tratamento de 55 mil l/s para 12 milhões de consumidores dos municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis, São João de Meriti e Queimados.
A atual Estação de Tratamento de Águas do Guandu é considerada a maior do mundo, sendo responsável por 80% do abastecimento de toda a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Para funcionar, a ETA Guandu utiliza as águas do rio Guandu, que é abastecido pelo Ribeirão das Lajes e pelos rios Piraí e Paraíba do Sul.
Fonte: Comunicação da Cedae
|