Relatório de monitoramento do CBH Baía de Guanabara resulta em reparo de fissura em tubo de esgoto do rio Rainha

Os relatórios mensais de Monitoramento da Qualidade da Água do CBH Baía de Guanabara permitiram à Associação de Moradores do Alto Gávea (Amalga) constatar uma grave degradação do Indice de Qualidade da Água (IQA) na bacia do rio Rainha, entre os pontos R3a e R11, trecho em que o rio corre da Rua João Borges até o Planetário do Rio de Janeiro. A qualidade da água nesse trecho deveria ser boa, pois vem das matas do Parque da Cidade, onde há nascentes do rio Rainha. Amostras coletadas pela Amalga, Patrulha Ambiental e concessionária Águas do Rio, a partir de um alerta emitido pelo Subcomitê da Lagoa Rodrigo de Freitas, mostraram, entretanto, que havia uma fissura na tubulação de esgoto, causa do problema.

Após o carnaval, o vazamento foi consertado pela concessionária, mediante autorização expedida pela Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) e o problema foi solucionado.

A descoberta mostra a importância dos relatórios de monitoramento produzidos pelo CBH Baía de Guanabara, que possibilitam identificar inúmeros problemas e auxiliam na tomada de decisões.

Adriana Bocaiuva, diretora-presidente do Comitê, ressalta que qualquer cidadão da sociedade civil pode fazer uma denúncia a respeito de irregularidades para a Patrulha Ambiental no Rio. “Esse canal de informação está aberto à população. Para fazer uma denúncia, basta ligar para o número 1746, que funciona 24 horas por dia”, explica.

O relatório de monitoramento está disponível para consulta no site do CBH Baía de Guanabara e qualquer pessoa pode acessá-lo no link https://comitebaiadeguanabara.org.br/wp-content/uploads/2023/01/Reatorio-Fotografico-14.pdf